quinta-feira, 11 de junho de 2009

Quadros Interactivos


Os Quadros Interactivos Multimédia (Q.I), são dispositivos que ligados a um computador e a um projector digital, permitem conceber uma outra forma de trabalhar no ensino os mais variados conteúdos, Podem ser também importantes ferramentas para a formação, apresentações, conferências, seminários

domingo, 26 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

Figura de Referência na EaD - 1 e 2

Preâmbulo

Começo assim, porque o tema para este "post", me provocou uma grande inquietação, porque:

a) Não me ocorreu nehum nome, nenhuma figura pública relacionada com este mundo (EaD e E-Learning), pelo menos de uma forma directa. Os únicos nomes que me ocorreram foram Gutenberg ( vendo o livro como um recuso facilitador da aprendizagem fora dos centros de Ensino), ou Humberto Eco, pelos seus contributos no estudo da cultura de massas e no campo da semiótica, e por serem conhecidos de todos.

b) Perceber que inicio um curso, sobre o qual não conseguia indicar ninguém, que estivesse na sua génese, no seu desenvolvimneto e /ou revoluções teóricas. Tal não aconteceria num curso de Matemática, Biologia, Cinema, etc

Assim, consciente desta ignorância parti â procura das raízes que fizeram germinar o EaD. O desenvolvimento social e tecnológico levou a que a necessidade fosse sentida, foram sendo criados meios para lhe dar resposta, foi-se construindo o edifício. Mas estas tarnsformações, têm sempre nomes a elas associados Das leituras que fiz, vou então referir os dois que escolhi.

1) - Murray Turoff
Na sua biografia é apresentado como pioneiro desta modalidade educacional, que começou na década de 70 , séc XX. Este norte-americano foi o criador do primeiro sistema para interacção colectiva assíncrona online da história – o EIES (Electronic Information Exchange System), em 1974. Ainda nesta década Turoff começou a utilizá-lo regularmente nos seus cursos no New Jersey Institute of Technology (NJIT). Turoff é também considerado “o” grande pioneiro da Educação Online pois foi o primeiro na história a usar recursos para aprendizagem colaborativa mediada por computador. Foi o criador da conferência electrónica mediada pelo computador Nos anos 80 o EIES foi usado num programa de pós-graduação para altos executivos.
Actualmente e juntamente com os seus Doutorandos criaram um sistema SDSS que é um sistema de suporte à tomada social de decisões, permitindo que grupos numerosos discutam e tomem decisões baseadas em votações "relativamente sofisticadas" Alguns artigos sobre o tema em:
Turoff, continua a apostar nesta forma educativa, mas para ele, importa que no futuro, mais importante que a sofisticação tecnológica seja a aposta na sofisticação pedagógica.

2) - Ana Augusta S. M. S. Dias ( Universidade do Minho)

Como esta actividade impõe 2 figuras /personalidades individuais, optei por referir uma personalidade portuguesa (sem nenhum nacionalismo chauvinista) e feminina (dado serem minoritárias na lista que encontrei : Linda Harasim, Robin Mason, Elliott Masie, Stephen Downes, ..)

Isto porque não podia escolher a Universidade Aberta - lembro-me dela desde o propedêuico, das casstes VHS, das emissões pela TV...e como evoluiu... a referência no EaD em Portugal. Não quis aqui referir nomes da UA, que encontrei, dada a delicadeza da escolha , informação disponível e ...

Ana Dias , http://www.formactiva.org/profile/extended.php?profile_name=anadias, responsável pelo Centro Tec-Minho7 Universidade do Minho, Centro de Formação Contínua, e pelo que sei também um centro de excelência nesta áreas. Parte do seu curriculum pode ser consultado também em http://www.elearningeuropa.info/directory/index.php?page=doc&doc_id=11459&doclng=6, publicado em elearningeuropa.info.

Tem desenvolvido actividades orientadas para a aplicação das TIC nos desenvolvimentos regionais, coordenado projectos no âmbito da UE , outros financiados pelos Ministérios da Economia, Trabalho e Educação, tem vários trabalhos publicados na área do e-learning, foi convidada pela Comissão Europeia para várias Conferências como oradora e moderadora, foi omeada pela Universidade do Minho como representante no Eucen Network (EUCEN - European Universities Continuing Education Network).

Pode ser seguida no twitter http://twitter.com/anasilvadias e acrescento um artigo desta autora sobre novas formas de desenhar processos de aprendizagem e-learning em http://www.nonio.uminho.pt/challenges/actchal05/posters/07Poster7.pdf

Esta escolha também teve o propósito de procurar outros nomes que em Portugal são reconhecidos neste campo. Quem os procurar vai ter surpresas... ou não



quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que é para mim o Ensino à Distância

O Ensino à Distância, neste caso entendido como E-Learning, representa para mim:

flexibilidade na organização, maior autonomia na gestão tempo, modernidade, um maior grau de liberdade e também de responsabilidade. Nestes modelos de Ensino/Aprendizagem, o formando é sempre solicitado a uma atitude activa, obriga-o a ser bem mais criador do seu percurso, e a ser ele o grande construtor das suas aprendizagem. Como disse uma vez um pedagogo "ninguém ensina nada a ninguém" (não fazer uma leitura linear), e o ensino à distância potencia muito aos formandos a capacidade de serem eles os grandes responsáveis pelo seu sucesso. É no entanto, neste momento , e na minha observação, um modelo que não se adapta a qualquer "público" ou targ. A interactividade e capacidade colaborativa que a Web2 possibilita, não se adapta ainda a crianças e a muitos jovens, que preciam de um ensino presencial e de feedbacks instantâneos, por várias razões. Mesmo adultos, precisam de ser letrados e tão importante como isso, terem alguma literacia informática. Na formação de profissionais (exemplo dos bancários) este modelo que é cada vez mais o usual, teve e tem alguns problemas e daí coexistir o b-learning (distância com momentos de proximidade). Nas Escolas é preciso encontrar formas de os seus agentes sentirem as potencialidades destes novos meios, de criar condições e novas formas de organização de trabalho, de vencer as resistências, em grande medida por desconhecimento e falta de formação, e permita à própria Escola uma maior inserção e interação com a comunidade. Parece-me que este próprio modelo poderá em breve a vir ser benificiado pela generalização da TDT (telev. dig. terrestre) e isso abrirá ainda um mundo maior de potencialidades que poderão vencer as barreiras que agora existem.