quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que é para mim o Ensino à Distância

O Ensino à Distância, neste caso entendido como E-Learning, representa para mim:

flexibilidade na organização, maior autonomia na gestão tempo, modernidade, um maior grau de liberdade e também de responsabilidade. Nestes modelos de Ensino/Aprendizagem, o formando é sempre solicitado a uma atitude activa, obriga-o a ser bem mais criador do seu percurso, e a ser ele o grande construtor das suas aprendizagem. Como disse uma vez um pedagogo "ninguém ensina nada a ninguém" (não fazer uma leitura linear), e o ensino à distância potencia muito aos formandos a capacidade de serem eles os grandes responsáveis pelo seu sucesso. É no entanto, neste momento , e na minha observação, um modelo que não se adapta a qualquer "público" ou targ. A interactividade e capacidade colaborativa que a Web2 possibilita, não se adapta ainda a crianças e a muitos jovens, que preciam de um ensino presencial e de feedbacks instantâneos, por várias razões. Mesmo adultos, precisam de ser letrados e tão importante como isso, terem alguma literacia informática. Na formação de profissionais (exemplo dos bancários) este modelo que é cada vez mais o usual, teve e tem alguns problemas e daí coexistir o b-learning (distância com momentos de proximidade). Nas Escolas é preciso encontrar formas de os seus agentes sentirem as potencialidades destes novos meios, de criar condições e novas formas de organização de trabalho, de vencer as resistências, em grande medida por desconhecimento e falta de formação, e permita à própria Escola uma maior inserção e interação com a comunidade. Parece-me que este próprio modelo poderá em breve a vir ser benificiado pela generalização da TDT (telev. dig. terrestre) e isso abrirá ainda um mundo maior de potencialidades que poderão vencer as barreiras que agora existem.

2 comentários:

  1. Viva!
    Considero importante também ver o formando como um actor participante, levando-o "a ser o criador do seu percurso, a ser ele o grande construtor das suas aprendizagem". Espero que as e-escolas saibam desenvolver bem este critério.
    Abraço,
    Marco

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  2. "...criar condições e novas formas de organização de trabalho, de vencer as resistências, em grande medida por desconhecimento e falta de formação,..." - Exacto, Jorge. Há ainda muito a fazer.

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